domingo, 18 de maio de 2008

Porque existe a família PHD?

Porque existe a família PHD?
Porque existem pessoas que dedicam suas vidas ou parte delas, para isso.
O que aconteceria, sem esses líderes?
Nossas viagens seriam solitárias, pois são eles que as organizam, montando grupos, estudando roteiros, mapas, calculando trechos, analisando pontos de abastecimento, reservando hotéis, montando blogs e o abastecendo a cada parada, dando notícias aos que ficaram. Perdendo noites de sono, preocupados com a responsabilidade de que tudo dê certo. Só vão relaxar, quando chegam em casa, com a sensação do dever cumprido...
E o que dizer dos nossos eventos... onde fazemos novos amigos e revemos os velhos, onde trocamos experiências e energia, nos renovando, crescendo como pessoas, aprendendo a dividir e multiplicar.
Tudo de bom !!
Mas por traz disso, tem uma liderança que trabalha duro, organizando, cobrando, cumprindo, se responsabilizando... muitas vezes tem que dar uma de “Psicólogos”, desfazendo mal entendidos, adoçando um aqui, outro ali, para manter o grupo.
Mas não vamos esquecer-nos dos dissidentes de plantão... não fazem nada, não participam de nada, mas não se desligam do grupo. Seu passa tempo é por defeito em tudo. Gastam sua energia, não para enriquecer, mas para desfazer o grupo...
Vamos nos unir e melhorar o que já temos de bom !!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Regina,

É engraçado como as vezes se leva muito tempo para conhecermos os que nos cercam. Te conheço há pelo menos uns 20 ou 25 anos. Que você sempre foi grande companheira do Benoni, mulher firme, mãe dedicada dava prá perceber ao longo deste tempo. Mas com o negócio da opção pela Harley, e o retorno a uma convivência mais próxima, percebí um Benoni mais feliz, curtindo a vida sem culpa, e descobrí duas facetas suas que não conhecia: A primeira, a Regina escritora, dona de um texto leve e agradável, as vezes até cômico como a estória do livro dos PHDs. A segunda, a Regina psicóloga, que faz uma análise curta e objetiva e inteligente dos fatos como neste texto que você nos manda. De fato vejo as coisas exatamente da forma como você coloca. Mas sou muito pragmático. Se você analisar uma comunidade de formigas, vai ver que tem umas que cavam o buraco e carregam terra o tempo todo, outras só cortam as folhas, outras só carregam e algumas só vigiam. Não adianta colocar a que corta prá vigiar pois elas vão fazer sempre a mesma coisa a vida toda. Nasceram prá isso. Nossa comunidade PHD é mais ou menos assim. Uns se metem a organizar, outros aproveitam e ajudam, outros torcem o nariz e alguns simplesmente curtem não topar nada e até por defeito em tudo... Mas e afinal quem será que é mais feliz? Aquele que procura aproveitar de alguma forma este período rápido de nossa vida em que ainda podemos nos travestir de cowboys modernos e sair por aí juntando causos para nos vangloriarmos com nossos filhos e netos ou aquele que simplesmente acha que na vida todos querem tutelá-lo, e que até neste momento de relax deva impor a sua individualidade e provar que é dono do próprio nariz não interessando qualquer atividade em grupo! Já passei da idade de querer mudar as pessoas (até porque nosso grupo está cada vez mais velho). Tenho tentado aproveitar os momentos bons e as qualidades das pessoas. É muito simples. Veja a nossa viagem: Garanto que a maioria hoje só se lembra das coisas boas, e os pequenos momentos de tensão vão caindo no esquecimento. Acho que é por aí. Vamos aproveitar porque o tempo voa. E quem não aproveitar paciência, vai curtir uma gastrite e ficar se lamuriando.

Um abraço,

Joaquim