SPOKANE

Tínhamos 440 km, para percorrer.
Como de costume, na saída, agradecimento a ELE por nos permitir viver mais esta Jornada, pedindo sua proteção.
Com a adrenalina a mil, saímos para a estrada, deixando Seattle.
Uma reta só. A impressão que temos é que não fizemos nenhuma curva.
Muitos carros, motos ou camionetes enormes puxando seus Traillers ou barcos. Poucos mais enormes caminhões. Este povo tem sangue de “cigano”. Impressionante como gostam de andar e com a casa nas costas.
De vez em quando, uma linha de trem ou um rio de degelo, nos acompanhando. Pinheiros e mais pinheiros.
Ao longe, montanhas com seu topo ainda coberto de neve, apesar do verão. Muitos lagos, de um azul intenso, salpicados de lanchas, veleiros ou caiaques.
Grandes extensões de terra inóspita, trabalhada com tecnologia avançada, tudo irrigado. Sedes de fazendas parecendo acampamentos. Perdemos a conta de quantos galpões de Feno, vimos.
Temperatura agradável, friozinho e muito vento. Energia eólica, num trecho da estrada enfeita a paisagem com seus grandes cataventos.
Uma viagem linda, um astral legal e chegamos em Spokane, uma cidade interiorana, que de caipira não tem nada.
Jantamos muitos frutos do Paçífico, com vinho ou cerveja, rimos muito e fomos dormir...
Amanhã, “4 de Julho”. Data especial para os Americanos. Vamos acompanhar um pouco das solenidades da cidade e pegar a estrada. Temos que nos agasalhar um pouquinho mais, pois vamos até Cranbrook, no início da cadeia de montanhas “Canadian Rocky Mountains”já no Canadá. Vamos rodar 320 km. Boa viagem para nós!
Regininha