LA PAZ
Retardamos nossa saída para as oito da manhã, por conta da chuva .
Mas na saída, a moto do Benoni se negou a funcionar.
E foi uma função danada. Primeiro tentaram fazê-la pegar no tranco. Não deu certo. Aí o jeito foi fazer uma “chupeta” da camionete do Omilton, para a moto. Não passava corrente. E eu só vi “jacarezinho” voando. Equipamento chinês. No fim deu certo e o motivo de gozação, que até agora era a “vara” do Omilton, foi transferido para o “cabo” do Benoni...
Enquanto isso, a chuva parou.
O Lago Titicaca nos acompanhou até a fronteira.
Nos picos das montanhas, neve até La Paz.
Cachorros e mais cachorros na beira de todo caminho. Ovelheiros, que imaginamos terem sido ensinados a só acompanhar seus animais,pelos campos. Curioso, sempre deitados à margem da estrada, ali continuavam a nos ver passar, impassíveis. O único animal que tentou atravessar, foi um Burrico. Mas só tentou... Região de povoados com pequenas casas de adobe, cobertas com zinco. Não tem uma árvore. A temperatura nem era tão baixa, mas a sensação térmica, sim.
Nossa passagem pela fronteira foi ágil e tranquila, apesar da “muvuca do lugar”. Quanta gente!
Mais a frente, pegamos um pequeno trecho com chuva.
La Paz, uma cidade grande, espalhada e cercada de montanhas multicoloridas, algumas com neve em seu cume. Trânsito tumultuado. Andamos a pé, rodamos de taxi e fizemos um "almoço ajantarado" às cinco da tarde. E rimos muito, por conta do “cabo” do Benoni. Já nos recolhemos, pois pretendemos sair bem cedo.
Amanhã, Cochabamba.
Toba beijos
Regininha
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