>PUERTO MALDONADO>CUZCO

>PUERTO MALDONADO>CUZCO

Domingo, foi dia de descanso.
Fomos visitar a Fazenda Canary, onde o irmão do Toninho, Nivaldo e sua companheira Edna nos receberam com carinho especial. Ficamos conhecendo esta região, que estava fora do nosso caminho. Pastagens, gado e instalações de embasbacar.
No tempo restante, aproveitamos para caminhar e curtir Rio Branco que é um charme. Uma cidade com avenidas amplas, ladeadas por ciclovias, construções modernas ou antigas, mas muito bem conservadas, Parques, Teatro, Museu, Botecos e Restaurantes. Casarios coloridos, pontos de ônibus cobertos. Até a periferia é bonita. Ficamos realmente encantados.
Segunda cedo, nosso rumo, Puerto Maldonado. Voltamos a sair com vinte graus e o dia não foi tão quente.
Um bom trecho ainda no Acre, que continuou mostrando toda sua pujança. Ainda vamos ouvir falar muito deste Estado! Porém, uma coisa me chamou a atenção, a falta de rios. Passamos por poucos, e não eram bonitos, com pouca água ou parados.
Um lanche, perto da Fronteira, Alfândega e estrada novamente.
Adentramos na Amazônia Peruana, exuberante, mas assustadoramente pobre. Asfalto de boa qualidade e quebra-molas em quantidade absurda.
Andando ou cruzando a estrada, porcos, galinhas, gado, cachorros. Todo cuidado é pouco.
Estrutura de Postos de Combustível e Banheiros, zero. Improvisamos “banheiros ecológicos”... E não chegamos a ficar sem combustível.
Dormimos em Puerto Maldonado, a cidade do Tuc- Tuc, um triciclo carenado, suigêneris. O Hotel atendeu bem nossas expectativas.
Seis e meia da manhã já estávamos viajando e desta feita rumo Cuzco.
Durante quase todo o trajeto, rios de degelo explorados por garimpos enormes, destruindo tudo. Chocante!

Até chegarmos à Cordilheira, temperatura amena. Quando começamos a subir, veio o o frio com chuva e neblina. Depois neve. Omilton e as meninas na camionete.
E então, bendito oxigênio, que trouxemos. Benonão foi o primeiro a abrir o bico. Mas depois todos nós, demos uma “cheiradinha”.
Também tivemos sorte, pois depois de passar o ponto mais alto e começar a descer, encontramos uma “Pousada Parador” que nos recebeu nos servindo um lanche, um chá de coca e uma acolhedora sala de estar, para darmos uma providencial relaxada.
Recuperados, seguimos pelos caracóis nos emocionando e emocionando-nos com tanta beleza. Toninho até nos proporcionou, pelo rádio, uma fala... Disse que “Viajar todos querem, poucos vão”. Uns porque não podem, outros porque acham que não podem. Uns porque não tem dinheiro ou por que acham que não tem. Uns porque têm compromissos inadiáveis, outros porque a mulher não os acompanha ou não os deixa ir. Outros porque deixaram a vida passar... Enfim, do quanto somos previlegiados, por poder curtir todas estas belezas de Deus, e com amigos!
Enfim, chegamos a Cuzco, cansados mas felizes.
Amanhã vamos a Machu Picchu, de trem. Nossas HD terão um descanso merecido.
TOBABEIJOS
Regininha